O que são
São veias dilatadas e disfuncionantes visíveis na pele. Podem causar sintomas funcionais como dor, edema e até mesmo úlceras(feridas) nos membros inferiores e sintomas estéticos. A doença surge do enfraquecimento da parede das veias e por disfunção de válvulas.
As veias se classificam de acordo com os diâmetros. As teleangiectasias são chamadas de vasinhos e apresentam-se menores que 1mm. Já as veias reticulares são veias de cor azulada e estão entre 1 e 3mm. As veias varicosas, por sua vez, são veias dilatadas e maiores que 3mm.
Sintomas
Os sintomas não são proporcionais à gravidade da doença. Portanto, é necessário individualizar o tratamento e valorizar o quadro clínico apresentado. Pode se apresentar desde uma queixa estética de vaso visível, até com dor, sensação de peso, edema e cãibras nos membros inferiores.
Diagnóstico
O diagnóstico inicia com o exame clínico e deve ser complementado com ultrassom Doppler, exame não invasivo e que pode ser realizado no consultório não só para o diagnóstico, mas para o planejamento terapêutico.
Principais tratamentos
O tratamento das varizes é realizado após uma correta avaliação clínica e complementar com o ultrassom Doppler. O tratamento clínico é fundamental e inicia com mudanças no estilo de vida, atividade física regular, controle do peso, uso de meias elásticas e medicações. Pode ser necessária mais de uma técnica, por exemplo, escleroterapia (glicose, espuma), laser transdérmico, cirurgia convencional e técnicas termoablativas para tratar a safena.
Varizes pélvicas
As varizes pélvicas são veias dilatadas e tortuosas mais frequentemente em mulheres e na região de drenagem venosa da pelve. Podem aparecer no período após a gestação e podem ocasionar sintomas de dor abdominal, dor durante a relação sexual e até mesmo varizes visíveis na região genital e coxas. Podem também ser secundárias a síndromes de compressões vasculares (Síndrome de May Thurner, Síndrome de Nutcracker, por exemplo), por isso é fundamental a adequada avaliação pelo especialista. É necessário realizar diagnóstico específico e o tratamento deve ser individualizado de acordo com o quadro clínico da paciente.
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